Acontece que nunca são considerados pela alta
gestão que da existência da segurança da informação só tiveram conhecimento pós escândalo da NSA.
Particularmente, sem conhecer em detalhes o
projeto, acho esse valor meio exagerado para a implantação de e-mail seguro nos ministérios. Porém, mesmo assim é uma quantia
irrisória para a garantia de sigilo de nossas informações confidenciais da nação.
Quem venham muitos "outros 300 milhões"
para serem aplicados em projetos de segurança de informações brasileiras.
Regina Tupinambá
Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 13/11/2013
Instalar o “e-mail seguro” em todos os ministérios é tarefa de R$ 300 milhões. A conta, feita pelo presidente do Serpro, Marcos Mazoni, é uma projeção do que será necessário para atender a Esplanada ao longo do primeiro semestre do próximo ano.
O valor deixa de fora, por exemplo as três primeiras implantações, a serem feitas ainda em 2013. Até porque se tratam do Ministério do Planejamento, onde basicamente será atualizada a versão 2 para 3 do Expresso, do Palácio do Planalto e do Ministério das Comunicações.
Para esses primeiros casos – que envolvem cerca de 1,5 mil ‘clientes’ – não há aperto. Segundo explica o presidente do Serpro, o valor a ser investido para estender o Expresso às demais pastas é especialmente para ampliação da capacidade de armazenamento.
A promessa é que nesse mesmo período até o núcleo da rede será ‘nacional’. “Já existem equipamentos comerciais brasileiros com capacidade próxima aos internacionais. Ainda não atendem tudo, mas temos inteligência para produzir e queremos em julho ter o core de nossa rede com hardware nacional”, diz Mazoni.
Mazoni, que foi à CPI da Espionagem explicar porque é um serviço de e-mail “seguro”, sustentou que a força está na criptografia, inclusive com avanços a serem adotados agora no próprio Expresso. “Criptografávamos o ‘caminho’ e não estávamos criptografando as mensagens, o que fazemos agora”, disse.
As vulnerabilidades, diz ele, são principalmente das redes. Ao citar equipamentos e aplicativos, como roteadores Cisco, servidores Oracle e programas Microsoft, Mazoni lamenta “uma série de componentes no ambiente que, embora gerido por nós, não são controlados por nós”.
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