Ao menos para a Certisign, companhia brasileira que detém 40% do mercado de assinaturas eletrônicas do país. Um deles é o de saúde.
O movimento começa com os hospitais interessados na tecnologia para tornar mais seguros os prontuários on-line, eliminando assim as fichas de papel guardadas nos empoeirados arquivos, com o histórico dos pacientes.
Além dos novos contratos, bancos e seguradores estão entre as áreas que ajudarão a receita da empresa aumentar em 15% e atingir cerca de R$ 290 milhões neste ano.
O certificado digital é uma credencial que identifica uma entidade, seja ela empresa ou pessoa física, e que permite ao usuário efetuar transações na internet com validade jurídica.
Em 2011 o Brasil alcançou os 5,25 milhões de emissões. Em 2012 haverá expansão dos contratos entre bancos e clientes via certificação digital.
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Paulo Kulikovsky |
Há entre 15 a 20 bancos adaptando os sistemas atualmente, diz Paulo Kulikovsky, vice-presidente da Certisign.
Tais movimentos têm aquecido o mercado de certificação digital. Até o ano passado, a utilização esteve focada no segmento de governo. "O objetivo é ter economia com armazenamento e manutenção de contratos físicos", diz Kulikovsky.