Neste ano, sites populares confirmaram o vazamento das senhas de seus usuários
provocando várias discussões sobre a segurança da informação na Internet.
“É muito fácil deduzir o login de alguém porque geralmente é o e-mail ou CPF e para descobrir uma senha depende do grau de dificuldade de composição porque às vezes as pessoas usam combinações de fácil dedução como data de nascimento, placa de veículos, entre outros.
Além disso, os crackers têm vários recursos para quebrar uma senha, ou seja, uma pessoa pode facilmente se passar pela outra. Há muitas fragilidades no sistema de login e senha”, destaca o assessor técnico da Diretoria de Infraestrutura de Chaves Públicas do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Ruy Ramos.
“É muito fácil deduzir o login de alguém porque geralmente é o e-mail ou CPF e para descobrir uma senha depende do grau de dificuldade de composição porque às vezes as pessoas usam combinações de fácil dedução como data de nascimento, placa de veículos, entre outros.
Além disso, os crackers têm vários recursos para quebrar uma senha, ou seja, uma pessoa pode facilmente se passar pela outra. Há muitas fragilidades no sistema de login e senha”, destaca o assessor técnico da Diretoria de Infraestrutura de Chaves Públicas do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Ruy Ramos.
A analista em Tecnologia da Informação do ITI, Alessandra Lima explica que,
tradicionalmente, os sistemas de computadores utilizam login e senha para
acesso à Internet, onde um formulário é criado para o usuário preenchê-lo. “Os
dados percorrem vários caminhos na Internet até chegar ao servidor de destino
que o solicitou. Uma pessoa mal intencionada pode interceptar esses dados
durante o tráfego para utilizá-los em benefício próprio, ou para alterá-los. O
login e a senha são armazenados em arquivos ou em bancos de dados nem sempre de
forma criptografada (informação em código, cifrada)”.
De acordo com Ruy Ramos, a maneira que o governo brasileiro institucionalizou para garantir autenticidade, confidencialidade, integridade às informações do cidadão na rede mundial de computadores é o uso do certificado digital. Esta ferramenta pode ser um cartão com chip inserido em uma leitora conectada ao computador ou token diretamente conectado a uma porta USB, garantindo também validade jurídica aos atos praticados com seu uso, o que permite aplicações como comércio eletrônico, assinatura de contratos, operações bancárias, iniciativas de governo eletrônico, entre outras.
Alessandra Lima também explica que o processo operacional de uma autenticação feita com certificado digital é mais sofisticado. “Durante a troca de dados e a navegação na rede são utilizadas duas chaves: uma pública e outra privada, sendo esta conhecida pelo titular apenas. Emitido por uma Autoridade Certificadora, o certificado funciona como um passaporte digital associando a identidade física com uma chave pública criptográfica. Ao se aliar o certificado digital à criptografia, os dados navegam de forma mais segura na Internet”.
O assessor da presidência do ITI, Sérgio Cangiano reforça que o uso do cartão magnético ou token com certificação digital não transmite a senha na Internet, permanecendo no dispositivo, como chave privada. “Os dados do titular e a senha não ficam armazenados em servidores, pelo contrário, ficam apenas no token ou cartão com tecnologia para destruir a identidade e senha caso haja tentativa de invasão no dispositivo. Em pesquisa recente da Trend Micro mostra que no Brasil 55% das 200 empresas entrevistadas relataram alguma falha, ou incidente de perda de dados com projetos de computação em nuvem nos 12 meses encerrados em junho. Isso porque todo e qualquer serviço em nuvem utiliza login e senha”.
Ruy Ramos ressalta ainda que há três fatores que viabilizam uma autenticação e uma identificação segura de determinado sistema: O que eu sou? O que eu tenho? O que eu sei? “Na certificação digital, o que diz quem eu sou é o certificado digital com os meus dados, o que eu tenho é um dispositivo que pode ser cartão ou token e o que eu sei é a senha que está no dispositivo, portanto, não trafega em qualquer lugar”. Ramos acrescenta as diferenças no sistema de login e senha. “O que eu sou é geralmente o login que se for o e-mail todos têm acesso, não há nenhum dispositivo para responder o que eu tenho e o que eu sei está em um banco de dados que pode não estar cifrado”.
Sérgio Cangiano completa que a certificação digital tem um nível de segurança muito maior que o login e senha. “O certificado digital exige menos do usuário que apenas tem que memorizar uma única chave, para qualquer serviço que contemple assinatura digital, com a vantagem de possuir as características de validade jurídica e não repúdio de autoria”.
De acordo com Ruy Ramos, a maneira que o governo brasileiro institucionalizou para garantir autenticidade, confidencialidade, integridade às informações do cidadão na rede mundial de computadores é o uso do certificado digital. Esta ferramenta pode ser um cartão com chip inserido em uma leitora conectada ao computador ou token diretamente conectado a uma porta USB, garantindo também validade jurídica aos atos praticados com seu uso, o que permite aplicações como comércio eletrônico, assinatura de contratos, operações bancárias, iniciativas de governo eletrônico, entre outras.
Alessandra Lima também explica que o processo operacional de uma autenticação feita com certificado digital é mais sofisticado. “Durante a troca de dados e a navegação na rede são utilizadas duas chaves: uma pública e outra privada, sendo esta conhecida pelo titular apenas. Emitido por uma Autoridade Certificadora, o certificado funciona como um passaporte digital associando a identidade física com uma chave pública criptográfica. Ao se aliar o certificado digital à criptografia, os dados navegam de forma mais segura na Internet”.
O assessor da presidência do ITI, Sérgio Cangiano reforça que o uso do cartão magnético ou token com certificação digital não transmite a senha na Internet, permanecendo no dispositivo, como chave privada. “Os dados do titular e a senha não ficam armazenados em servidores, pelo contrário, ficam apenas no token ou cartão com tecnologia para destruir a identidade e senha caso haja tentativa de invasão no dispositivo. Em pesquisa recente da Trend Micro mostra que no Brasil 55% das 200 empresas entrevistadas relataram alguma falha, ou incidente de perda de dados com projetos de computação em nuvem nos 12 meses encerrados em junho. Isso porque todo e qualquer serviço em nuvem utiliza login e senha”.
Ruy Ramos ressalta ainda que há três fatores que viabilizam uma autenticação e uma identificação segura de determinado sistema: O que eu sou? O que eu tenho? O que eu sei? “Na certificação digital, o que diz quem eu sou é o certificado digital com os meus dados, o que eu tenho é um dispositivo que pode ser cartão ou token e o que eu sei é a senha que está no dispositivo, portanto, não trafega em qualquer lugar”. Ramos acrescenta as diferenças no sistema de login e senha. “O que eu sou é geralmente o login que se for o e-mail todos têm acesso, não há nenhum dispositivo para responder o que eu tenho e o que eu sei está em um banco de dados que pode não estar cifrado”.
Sérgio Cangiano completa que a certificação digital tem um nível de segurança muito maior que o login e senha. “O certificado digital exige menos do usuário que apenas tem que memorizar uma única chave, para qualquer serviço que contemple assinatura digital, com a vantagem de possuir as características de validade jurídica e não repúdio de autoria”.
Fonte: ITI
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